Grécia
O Período Homérico (1400 – 800 a. C.).
Por volta de 1400 a. C. a ilha de Creta e o sul da Grécia continental foram invadidos pelos aqueus. Este povo se estabeleceu no Peloponeso, onde fundaram várias cidades, em especial a cidade de Micenas. No poema da Ilíada, que supostamente foi escrito por Homero, Micenas é representada como a mais poderosa das cidades aquéias. No poema da Ilíada, Helena, esposa de Menelau, rei de Esparta, e nora de Agamemnom, rei de Micenas, é raptada por Páris, filho de Príamo, rei de Tróia (cidade costeira da Ásia Menor). O rapto de Helena provocou uma guerra que durou dez anos e envolveu uma coligação de cidades gregas contra os inimigos troianos. Isto é o que diz o poema de Homero, mas o mais provável é que a guerra entre micênicos e troianos tenha ocorrido por motivos comerciais: o domínio do comércio e da navegação nas proximidades de Tróia; a guerra também pode ter sido provocada com o objetivo de saquear, pegar as riquezas de Tróia.
Além dos aqueus os eólios e jônios invadiram a região da Grécia e ficaram lá até aproximadamente 1200 a. C. por fim, o povo dório invadiu o Mediterrâneo e a península grega por volta do ano 1200 a. C. e acabaram com a civilização micênica.
Entre 1200 e 800 a. C. a sociedade estava organizada em “genos”, que eram pequenas comunidades rurais cujos membros acreditavam descender de um mesmo ancestral (parente). Os genos eram uma “grande família” onde as principais atividades econômicas eram a agricultura e a criação de animais.